quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O cheiro é a alma do lixo






O cheiro é a alma do lixo
A nuvem sobre o caixote resultou de um acaso - a luz da janela - mas dá transcendência a este artefacto de que não conseguimos libertar-nos, mesmo numa era de sofisticação; e no saco do lixo, destruímos ainda a criatividade publicitária; um acto de design autofágico continuado nos contentores, que perturbam a beleza tradicional da praça, mesmo que procurem uma relação honesta de convívio; representam, com evidência visual e cultural, as contradições da nossa civilização.

(Por José Mateus)

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