


O cheiro é a alma do lixo
A nuvem sobre o caixote resultou de um acaso - a luz da janela - mas dá transcendência a este artefacto de que não conseguimos libertar-nos, mesmo numa era de sofisticação; e no saco do lixo, destruímos ainda a criatividade publicitária; um acto de design autofágico continuado nos contentores, que perturbam a beleza tradicional da praça, mesmo que procurem uma relação honesta de convívio; representam, com evidência visual e cultural, as contradições da nossa civilização.
(Por José Mateus)
Sem comentários:
Enviar um comentário